quinta-feira, setembro 28, 2006

CELSO BARBOSA - a Arte nas veias

CELSO BARBOSA - a Arte nas veias!
- este é o título que me sugere a visita ao site deste meu colega e amigo, a quem substituo na Cadeira de Acadêmico Livre n° 15 da Academia Brasileira de Belas Artes, já que Barbosa ascendeu à categoria de Acadêmico de Grau - cadeira n° 4.



Para não parecer bajulação, vou poupar os adjetivos e sugerir que os ponha você mesmo, visitando o site deste Imortal das Artes Brasileiras, clicando na foto acima.

PARABÉNS CELSO!!!

A LITERAMÉRICA 2006 - Feira Sul-Americana do Livro de Mato Grosso, realizou-se no período de 16 a 24 de setembro de 2006, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
quem teve o previlégio de a visitar pode constatar tratar-se de um evento que ultarpassou em muito as melhores expectativas que se poderiam ter para uma capital de um estdo interior, e cuja população metropolitana não chega a um milhão de habitantes.
A
LITERAMÉRICA 2006 foi um evento que mobilizou mais de 200.000 visitantes, e reuniu parte da nata cultural da literatura latino-americana. Cuiabá e Mato-Grosso finalmente estão no mapa.
Para béns ao Governo do Estado, em particular ao Secretário estadual de Cultura - João Carlos Vicente Ferreira, a Eleonor Ferreira, Coordenadora da Literamérica, e a todos os que tornaram esse evento possível.
Clique na logo acima e veja o que foi a
LITERAMÉRICA 2006.


Agora só falta um evento desse porte para as Artes Plásticas...
... João Carlos - a bola agora está nos seus pés!!!

quarta-feira, setembro 27, 2006

NOVOS MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE BELAS ARTES

NOVOS MEMBROS DA ACADEMIA BRASILEIRA
DE BELA
S ARTES

Com cerimônia de posse acadêmica com a Presidência da Escultora e Pintora Iracy Carise, prevista para dia 29 de Novembro próximo no auditório do Senai-Tijuca - Rua Mariz e Barros, 678 - Tijuca - Rio de Janeiro – RJ, pelas 19 horas., passam à categoria de imortais da ABBA os seguintes artistas e personalidades:

foto de Iracy Carise de JOSÉ PIMENTEL

ACADÊMICO DE GRAU

Celso Barbosa - Cadeira de Grau 04 - Patrono Austregésilo da Athayde


ACADÊMICOS LIVRES

Dario Silva - Cadeira Livre 02 - Patrono José Pancetti
Roberto de Souza - Cadeira Livre 12 - Patrono Enrico Caruso
Eduardo Camões - Cadeira Livre 14 - Patrono José Fleming de Almeida Júnior
Francisco Charneca - Cadeira Livre 15 - Patrono Antonio de Souza Vianna
Dora Parentes - Cadeira Livre 22 - Patrono Alfredo Cheschiatti
Renato Bordini - Cadeira Livre 21 - Patrono Galdino Guttman Bicho
Max Lopes - Cadeira Livre 37 - Patrono Auguste Maria Taunay
Ricardo Raposo - Cadeira Livre 34 -Patrono Attilio Corrêa Lima


ACADÊMICO HONORIS CAUSA


Vera Figueiredo

Marly Barbara

Eliane Mariath

João Carlos Vicente Ferreira
(Secretário de Estado da Cultura do Estado de Mato Grosso)

Maria Claro



ACADÊMICO HONORIS CAUSA
Grande Colar de Honra


BLAIRO BORGES MAGGI
Governador do Estado de Mato Grosso

Blairo Mggi condecora João Carlos Vicente Ferreira
com a Ordem do Mérito de Mato Grosso (crédito: Júlio Rocha)

MEDIDAS UNIVERSAIS DE BASTIDORES PARA TELAS


No mercado internacional de arte, as medidas de telas podem, naturalmente, ser várias. Porém, existem dimensões estandardizadas conforme os fins a que se destinam, sejam retrato, paisagem ou marinha.
Evidentemente que se pode pintar qualquer tema nestas telas, mas as suas proporções são as mais comuns para os temas em questão.
Segue a tabela que me foi enviada pela curadoria de um salão de Barcelona - Espanha.

"Eu quero amar, amar perdidamente"


Amar!

Eu quero amar, amar perdidamente!

Amar só por amar: Aqui...além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente

Amar!Amar!E não amar ninguém!


Recordar?Esquecer?Indiferente!...

Prender ou desprender?É mal?É bem?

Quem disser que se pode amar alguém

Durante a vida inteira é porque mente!


Há uma Primavera em cada vida:

É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!


E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada

Que seja a minha noite uma alvorada,

Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca
Poetisa Portuguesa


Pedra filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso,
em serenos sobressaltos
como estes pinheiros altos
que em verde e ouro se agitam
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma. é fermento,
bichinho alacre e sedento
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa dos ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é Cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
para-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra som televisão
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre a mãos de uma criança.

António Gedeão

Poeta Português

"CÂNTICO NEGRO" de José Régio


Cântico Negro


"Vem por aqui" --- dizem-me alguns com olhos doces,

Estendendo-me os braços, e seguros

De que seria bom se eu os ouvisse

Quando me dizem: "vem por aqui"!

Eu olho-os com olhos lassos,

(Há, nos meus olhos, ironias e cansaços)

E cruzo os braços,

E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:

Criar desumanidade!

Não acompanhar ninguém.

--- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade

Com que rasguei o ventre a minha mãe.

Não, não vou por aí! Só vou por onde

Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde,

Por que me repetis: "vem por aqui"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,

Redemoinhar aos ventos,

Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,

A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi

Só para desflorar florestas virgens,

E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!

O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós

Que me dareis machados, ferramentas, e coragem

Para eu derrubar os meus obstáculos?...

Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,

E vós amais o que é fácil!

Eu amo o Longe e a Miragem,

Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! tendes estradas,

Tendes jardins, tendes canteiros,

Tendes pátrias, tendes tectos,

E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios.

Eu tenho a minha Loucura!

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,

E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.

Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;

Mas eu, que nunca principio nem acabo,

Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!

Ninguém me peça definições!

Ninguém me diga: "vem por aqui"!

A minha vida é um vendaval que se soltou.

É uma onda que se alevantou.

É um átomo a mais que se animou...

Não sei por onde vou,

Não sei para onde vou,

- Sei que não vou por aí.

José Régio

CURSOS DE DESENHO ARTÍSTICO

CURSOS DE DESENHO ARTÍSTICO

O desenho, como base de toda a expressão visual artística, é antes de ser uma arte, uma linguagem, a única linguagem universal que existe.
Como linguagem, todos a podem aprender. Da mesma forma que todos aprendemos a falar e escrever português, e só alguns serão poetas, também todos poderão saber desenhar, embora só alguns venham a fazer dessa linguagem uma arte.
Se você quer aprender a pintar é porque já tem dentro de si essa chama criadora a que chamamos ARTE. Agora só lhe falta criar o alicerce da sua produção: SABER desenhar.
Antes de se aventurar a pintar, ao iniciado em artes plásticas, seria mais produtivo iniciar-se no desenvolvimento da sua capacidade de desenhar, e só depois evoluir para uma forma mais completa de expressão, nomeadamente a pintura ou mesmo a escultura.
Comparativamente poderíamos dizer que aprender a pintar sem aprender a desenhar, é como aprender a dançar sem aprender a andar!

No entanto, a razão sobejamente conhecida que faz com que a maioria das pessoas não se atrevam a procurar aprender a desenhar, prende-se ao fato de se acreditar que não é possível aprender essa técnica. Em suma acredita-se que ou se nasce com o dom ou nunca se terá tal capacidade.
Também nós já acreditamos nessa inverdade. Quis a vida dar-nos a possibilidade de constatar que a verdade é a de que todos podem aprender a desenhar. TODOS!!! – basta querer!!!
Criámos um método de ensino de desenho com base na racionalização da observação.
Desenho é linguagem. Arte é o que podemos fazer com essa linguagem.
Da mesma forma que todos aprendem a falar e escrever e só alguns são poetas, também todos podem aprender a linguagem do desenho, e só alguns emprestarão a essa linguagem a criatividade necessária para ser artista.
Esse é o desafio que lançamos a todos aqueles que gostariam mas não acreditam ser possível.
Não acredita?
Venha experimentar!!! Organize o nosso curso na sua cidade que iremos ministrá-lo, como fizemos já em vários municípios de Mato-Grosso.
Não é milagre! É método de ensino já comprovado em todos os escalões etários, com sucesso absoluto.
Para tal contate conosco no e-mail franciscocharneca@terra.com.br, ou pelo telefone 0**65-3634-2108.

O desafio é para si, pois a certeza do sucesso é a garantia da sua satisfação!


FRANCISCO CHARNECA

OBRAS RECENTES

la tendresse au violin
100x80 cm - OST
autorretrato
100x80 cm - OST
(assemblage pictórica de três telas)



"UM FOGO QUE ARDE SEM SE VER"

Francisco Charneca


Francisco Charneca

CURRICULUM VITAE

Francisco João Ourives Charneca, português, Artista Plástico, natural de Évora – Portugal, nascido em 11 de Setembro de 1959.

Casado com Eva Helena Arruda Gomes Charneca, natural de Várzea Grande – MT – Brasil, e residente na rua Oslo n.º 25 – Jardim Tropical – 78065-195 Cuiabá – MT.

Antes de completar um ano de idade, imigra com seus pais para Moçambique, onde viveu durante quinze anos.

Começa a desenhar na mais tenra infância, preferindo o lápis e o papel aos brinquedos próprios da sua idade.

Expõe pela primeira vez, com apenas nove anos de idade, pintura em guache, e escultura em terracota e gesso, numa mostra coletiva. Durante a fase que se segue, embrenha-se no estudo das obras dos grandes Mestres da pintura mundial, com especial ênfase para os clássicos: Michelângelo, Leonardo da Vinci, Carravagio, Pedro Paulo Rubens, Rembrandt Van Rijn, e nos contemporâneos fascina-o a obra de Salvador Dali. Em todos eles maravilha-se pelo rigor técnico com que expressam a sua obra.

Freqüenta exposições de alguns pintores e escultores moçambicanos tais como Alberto Chissano, Malangatana Valente e faz amizade com a pintora abstracionista brasileira Yara de Moraes, atualmente radicada em Portugal.

Durante a sua permanência em Moçambique, estuda no Colégio Marista Pio XII, dirigido e ensinado por professores Brasileiros, que através da sua cultura bem brasileira fazem-no adquirir uma paixão por este País, e pela sua abertura de mentalidade ganhar um espírito universalista, caraterística verdadeiramente luso-brasileira.

Apesar da ditadura reinante em todo o império português, e naturalmente nas suas colônias, Francisco adquire no colégio o respeito pelas causas sociais e pela democracia, tendo estudado as filosofias políticas universais.

Mercê do seu idealismo, Francisco aos ideais marxistas – nas suas praticas leninistas, participando em ações clandestinas dos movimentos pró-independência e democracia.

Em 1975 regressa a Portugal, em virtude do novo racismo nascido do período pré-independência de Moçambique, ainda imbuído dos ideais comunistas. Em 1976 abandona o marxismo quando um pastor de ovelhas, analfabeto, lhe diz que “não se importa que haja quem tenha um armazém cheio de pão, se todos tiverem o pão que precisam”.

Ruíam assim todos os ideais da adolescência, e durante algum tempo passou por uma busca do ideal que se adaptasse ao conceito político manifestado pela sabedoria desse pastor analfabeto.

Optou pelos ideais reformistas e passou a participar da política nacional, na primeira campanha presidencial livre , e mais tarde é eleito como independente pelo Partido Social Democrata, como membro da Assembléia de Freguesia de São Bento do Mato – Azaruja.

Na arte, em 1975 começa a desenvolver um novo campo da arte: a banda desenhada e a caricatura.

Se no âmbito da banda desenhada o seu trabalho não passou de ensaio, já na caricatura Francisco Charneca torna-se ativo no processo político pós - revolução, no início da jovem democracia portuguesa, colaborando como caricaturista no Jornal de Évora, periódico de intervenção política dirigido pelo Poeta Albino Rio - Maior de Moura.

Mais tarde (1986) como caricaturista trabalha ao vivo, em direto no Programa “Aqui Açores” da Rádio Televisão Portuguesa – da Região Autônoma dos Açores.

Começa também nesta época a sua paixão pela poesia, participando em concursos literários que lhe rendem dois segundos prêmios e uma menção honrosa no "Prêmio de Poesia do Liceu Nacional de Évora". São também desta época os seus primeiros retratos, inicialmente em grafite, e mais tarde a óleo, acrílico, carvão e aquarela.

De 1975 a 1984, Francisco Charneca abandona a escultura tendo apenas executado o busto de Sua Santidade o Papa João Paulo II, por ocasião da sua primeira visita a Portugal. Durante esta fase inicia uma busca por um estilo e uma afirmação estética por entre os "ismos" da pintura. Assim, percorre do classicismo ao expressionismo, impressionismo, cubismo, abstracionismo fixando-se no surrealismo figurativo de Dali, mais virado até para o simbolismo. Participa, entretanto em várias exposições coletivas, uma vez que a sua indefinição estética não o satisfazia a ponto de arriscar uma exposição individual.

Em 1979 ingressa na Universidade de Évora no curso de Arquitetura Paisagista que freqüenta com aproveitamento até ao 3º ano, concluindo todas as cadeiras de formação estética do curso, nomeadamente História da Arte.

Em 1983, participa pela primeira vez num concurso de artes plásticas - o concurso de âmbito nacional para a elaboração de um painel cerâmico para um jardim na cidade de Grândola - Portugal, e obtém o 2º prêmio.

Em 1984 dá-se a grande viragem da sua carreira. Inicia-se na Aquarela, optando claramente por um estilo figurativo realista, que alguns críticos de arte chegam a qualificar como hiper-realista. Esta opção de estilo, só era habitualmente executada em pintura a óleo, pelo que constituiu novidade no meio artístico em que se inseria.

Como temática, opta pela monumentalidade da paisagem urbana da cidade de Évora cuja beleza lhe conferiu o direito a ser classificada "Cidade Patrimônio Mundial". Arrisca então a sua primeira exposição individual, sob a douta mão do Dr António Pestana de Vascocellos, Diretor do Museu, de trinta e uma aquarelas, no Museu Nacional de Évora em Maio de 1984, que resultou no sucesso que marcou o seu percurso artístico durante os anos que se seguiram, tendo vendido todas as obras no primeiro dia de exposição.

Em Agosto de 1984, é chamado a cumprir o serviço militar obrigatório, tendo sido graduado em Aspirante a Oficial de Cavalaria, com a especialidade de Polícia Militar, onde serviu durante cinco anos, como oficial contratado, chegando a comandar uma companhia de polícia.

No último ano de serviço militar (1989) já como Tenente (1° Tenente no Brasil), é convidado pelo Chefe de Estado Maior do Exército de Portugal a planejar as cerimônias comemorativas do 850º aniversário da Batalha de Ourique (25 de Julho de 1139-1989), na qualidade de Oficial do Exército e de Artista Plástico.

Elabora o plano de comemorações, em que associa a uma comemoração iminentemente militar, eventos de caráter artístico e cultural, nomeadamente o 1º encontro de História Militar Portuguesa, em conjunto com a Universidade de Évora; a exposição de 63 aquarelas de temática militar do pintor Alberto de Souza (considerado por muitos como o maior aquarelista português de todos os tempos), pertencentes ao Museu Militar de Lisboa - exposição inédita até então.

Elaborou o cartaz comemorativo, e no seu regresso à escultura criou e executou a medalha comemorativa, da qual se fizeram apenas duzentas cópias, classificada pelos colecionadores a melhor medalha cunhada em Portugal no ano de 1989. Existem dois exemplares no Brasil.

No âmbito da mesma comemoração nacional remodela o monumento comemorativo da Batalha de Ourique no município do mesmo nome e faz integrar na cerimônia militar quadros teatralizados da história e da Liteartura de Portugal.

Durante esse período de vida militar foi louvado pelo Comandante da Unidade a que pertencia, e duas vezes pelos Generais Comandantes das Regiões Militares por onde passou, e recebeu uma citação elogiosa do General Chefe do Estado Maior do Exército de Portugal em ordem de serviço enviada a todas as unidades do país.

Terminou a sua carreira militar com o posto de Tenente (1° Tenente no Brasil).

Em 1994, é convidado pela Condessa de Vill'Alva, Srª Dª Maria Theresa Burnay Belo de Almeida Eugénio de Almeida, para criar e gerir como Diretor, um espaço cultural nas dependências do Palácio de São Miguel, em Évora, onde passaria a funcionar o seu atelier.

Ajudou assim a fundar a Galeria de Arte e Atrelagens São Miguel, em que funcionava um espaço museológico das atrelagens de cavalos dos Condes de Vill'Alva, em simultâneo com um espaço de exposições permanentes de galeria de arte.

Em 1995 termina o seu casamento.

Em 1996 vem expor em Cuiabá e casa com Srª Dª Eva Helena de Arruda Gomes. Inicia no seu domicílio uma Escola de Arte e executa vários trabalhos em aquarela, carvão, pastel, óleo, escultura.

Em Cuiabá, durante o ano de 1997, participa no concurso LISTEL para a capa da lista, e obtém o 2° prêmio.

Em 1998 executa o primeiro trabalho na técnica de buon-afresco do Estado de Mato Grosso, na Igreja Mãe dos Homens em Cuiabá, com 42 m².

Nesse mesmo ano é convidado a participar como Júri e Artista Convidado do Salão de Arte Sacra da Associação Cuiabana de Belas Artes, no Moitará SEBRAE Center.

É autor das capas das Listas Telefônicas da Listel de 1998 de Cuiabá Várzea Grande, e estadual de 2000, bem como das capas do Guia Cidade de 1999 a 2005 de Cuiabá – Várzea Grande e capa do Guia Cidade de Campo Grande – MS – 2000, e de âmbito nacional desde esse ano

Em 1999 é selecionado para representar Mato Grosso entre outros artistas, na mostra de artistas brasileiros em Londres na Canning House em Londres.

Em 24 de junho de 1998 inaugura com sua esposa a F. E. Galeria de Arte, na Av. da FEB em Várzea Grande, que merece da Câmara Municipal um voto unânime de regozijo.

Reformula o funcionamento da Escola de Artes Plásticas, passando a ministrar o mais completo curso de Arte do Estado – o Curso Técnico de Pintura – que abrange o desenho, todas as técnicas de pintura e a matéria de História da Arte.

Leva o seu curso a outras cidades do Estado, nomeadamente: Poconé, Sorriso e Sinop.

Entretanto a F. E. Galeria de Arte, passa a ser a maior Galeria de Arte do Estado, e uma das maiores do Centro-Oeste, com uma área de exposição de aproximadamente 400 m², expondo as obras nos moldes comuns às galerias dos grandes centros do Centro-Sul e da Europa.

Realizaram-se na Galeria desde a sua inauguração, nove exposições, em que se expuseram mais de seiscentas obras de Arte, envolvendo pintura, escultura e fotografia.

Participaram nas exposições da Galeria mais de vinte artistas com destaque para Clóvis Irigaray, Victor Hugo, Sati Yamamoto, Pedro D’Alcântara (membro da Academia Brasileira de Belas Artes), Elias Santos, Escultor várzeagrandense, lançado por esta galeria.

Francisco Charneca recebeu na Câmara Municipal de Várzea Grande o Titulo de Cidadão Várzeagrandense.

Em 2004 ministra um curso de escultura no município de Sorriso - MT, com cerca de 20 alunos, especialmente na técnica de modelagem em concreto que produziu cerca de 25 obras de grande porte para o Município.

No mesmo ano encerra a Galeria de Arte F.E.

PRÊMIOS

1983 - 2º Prêmio de cerâmica - Câmara Municipal de Grândola - Portugal - painel para o Jardim Júlio do Rosário Costa – 1983

1997 - 2º prêmio LISTEL - capa da lista telefônica; (capa da Lista Cuiabá - Várzea Grande 97-98)

EXPOSIÇÕES

1969 - COLETIVA - Exposição do Dia de Portugal - Beira – Moçambique.

1977 - COLETIVA - Casa da Cultura da Juventude de Évora - Évora – Portugal.

1978 - COLETIVA - Exposição da Primavera - Museu de Évora - Évora – Portugal.

1984 - COLETIVA - Exposição da Primavera - Museu de Évora - Évora – Portugal.

1984 - INDIVIDUAL - "Casas Nobres de Évora" - Museu de Évora - Évora – Portugal.

1986 - INDIVIDUAL - "Dia da Cavalaria" - Ponta Delgada - Açores – Portugal.

1987 - INDIVIDUAL - II Jornadas Pediátricas de Évora – Portugal.

1987 - COLETIVA - Exposição Irmãos Charneca - Centro Cultural Frei Agostinho da Cruz e Diogo Bernardes - Ponte da Barca – Portugal.

1988 - INDIVIDUAL - "Solares do Minho" - Solar de Paço Vedro de Magalhães - Ponte da Barca – Portugal.

1989 - INDIVIDUAL - Galeria de Arte do Café Restaurante "O Antão" - Évora – Portugal.

1989 - COLETIVA - III Jornadas Pediátricas de Évora – Portugal.

1990 - COLETIVA - Exposição "Irmãos Charneca" - Fórum Picoas - Lisboa – Portugal.

1991 - COLETIVA - "A Tauromaquia e Arte" - Rádio Renascença - Lisboa – Portugal.

1993 - INDIVIDUAL - Galeria Escada 4 - Cascais - Estoril – Portugal.

1993 - COLETIVA - Exposição de Verão – Gal. Escada 4 - Cascais - Estoril – Portugal.

1993 - COLETIVA - "A Caça e o Campo" - Sousel – Portugal.

1993 - COLETIVA - Exposição do Instituto de Apoio à Criança - Centro Cultural de Belém - Lisboa – Portugal.

1994 - Assume a Direção da Galeria São Miguel de Arte e Atrelagens, dos Condes de Vill'Alva - em Évora - Portugal - onde instala o seu atelier e exposição permanente no acervo da Galeria.

1994 – COLETIVA - Exposição Inaugural da Galeria São Miguel - Évora – Portugal.

1994 - INDIVIDUAL - Galeria São Miguel - Évora – Portugal.

1994 - COLETIVA - "A Caça e o Campo" - Sousel – Portugal.

1994 - INDIVIDUAL - Semana do Alentejo - Hotel Ipanema Park - Porto – Portugal.

1995 - COLETIVA - "a Caça" - Hotel das Termas – Portugal.

1995 - COLETIVA - Cooperativa de Habitação Geraldo Sem Pavor - Évora – Portugal.

1995 - COLETIVA - "A Caça" - Galeria São Miguel - Évora – Portugal.

1995 - INDIVIDUAL - Exposição Itinerante no Estado de Mato Grosso, por ocasião da sua visita a este Estado integrado no Grupo de Estudos do Rotary Internacional, representando Portugal.

1995 - INDIVIDUAL - Galeria São Miguel - Évora – Portugal.

1995 - INDIVIDUAL - Vilamoura - Algarve – Portugal.

1996 - COLETIVA - Galeria São Miguel - Évora – Portugal.

1996 - INDIVIDUAL - Restaurante Galeto - Lisboa – Portugal.

1996 - INDIVIDUAL - "Um olhar Alentejano" - Hotel Ipanema Park - Porto – Portugal.

1996 - INDIVIDUAL - Centro Cultural Frei Agostinho da Cruz e Diogo Bernardes - Ponte da Barca – Portugal.

1997 - COLETIVA - Concurso LISTEL - Hotel Eldorado – Cuiabá.

1998 – INDIVIDUAL – Exposição inaugural do Espaço Telemat Celular.

1998 – INDIVIDUAL – Exposição Inaugural da Galeria de Arte F.E.

1998 – COLETIVA – I Salão de artes Plásticas da Galeria de Arte F.E.

1998 – COLETIVA – Salão de Arte Sacra da ACUBÁ – Participação do Júri e Artista convidado.

1998 – INDIVIDUAL – Senado Federal – Gabinete do Senador Carlos Bezerra – MT.

1998 – EXECUÇÃO DO PRIMEIRO AFRESCO DO CENTRO – OESTE (42 m²) – Igreja Mãe dos Homens – Cuiabá – MT.

1999 – COLETIVA – XX Festival Internacional de Pesca de Cáceres.

1999 – COLETIVA – Brazilan Art Exhibition – Canning House Gallery - Londres.

1999 – COLETIVA – Sociedade Brasileira de Belas Artes – Rio de Janeiro, (Menção Honrosa).

1999 – COLETIVA – I POCONEARTE – exposição conjunta com seus alunos de Poconé – MT.

1999 – Execução do Painel da Fachada da Galeria de Arte F&E – Várzea Grande.

1999 – INDIVIDUAL – Lançamento do Guia Cidade – Galeria de Arte F&E – Dez 1999.

2000 – INDIVIDUAL – Lu Galeria - Sorriso – MT – Fev 2000.

2000 – COLETIVA – Salão de Artes Plásticas de Campos do Jordão – 2000 – Jun 2000.

2000 – COLETIVA – Exposição coletiva Nacional das marchãs Mara Dolzan e Márcia Pacher – Cuiabá – MT.

2000 – COLETIVA – II POCONEARTE – exposição conjunta com seus alunos de Poconé – MT.

2001 – EXECUÇÃO DO AFRESCO “CRISTO NO PANTANAL” (21m²) – Capela do Noviciado de São Francisco – Coxipó – Cuiabá – MT.

2001 – CONJUNTO DE PAINÉIS DE ARTE SACRA (ALLTAR E CAPELA DO SANTÍSSIMO) – Santuário do Divino Espírito Santo – Cuiabá – MT.

2001 – COLETIVA – Exposição coletiva Nacional das marchãs Mara Dolzan e Márcia Pacher – Cuiabá – MT.

2001 – EXECUÇÃO DO AFRESCO “SAGRADA FAMÍLIA” – Altar da Capela de São José – Fazenda São José do Sepotuba – Barra do Bugres – MT.

2002 – INDIVIDUAL – CAMPO GRANDE – lançamento do Guia Cidade – Campo Grande – MS.

2001 – COLETIVA – III POCONEARTE – exposição conjunta com seus alunos de Poconé – MT.

2001 – “ ECCE HUOMO” – ESCULTURA – em concreto polícromo para o Distrito de Batovi – Guiratinga – MT.

2002 – INDIVIDUAL – RONDONÓPOLIS – lançamento do Guia Cidade.

2002 – EXECUÇÃO DE PAINEL MURAL 4x2,5m – Capela de Santa Rita – Cuiabá – MT.

2002 – ESCULTURA – “SANTA MARIA GORETTI” – para a Igreja do mesmo nome, Bairro Copema – Cuiabá – MT.

2002 – ESCULTURA – Santo Antônio (padroeiro de Sinop) com o Menino ao colo – para a Igreja Matriz de Sinop.

2002 – INDIVIDUAL – Hotel da Cartuxa – Évora – Portugal.

2003 – INDIVIDUAL – Aquarela – Hotel da Cartuxa – Évora – Portugal.

2003 – INDIVIDUAL – Exposição comemorativa do 40° aniversário do Grupo de Forcados Amadores de Évora – INATEL ÉVORA – Portugal.

2003 – Professor monitor de Desenho e Pintura da Pós Graduação em Arte e Comunicação Visual no Instituto Várzeagrandense de Comunicação Visual – MT.

2003 – COLETIVA – SESC Arsenal – Cuiabá – MT.

2004 – ESCULTURA – “Desespero” – escultura em modelagem em cimento policromado com pátina de bronze – SORRISO – MT.

2004 – ministra curso de escultura de âmbito nacional de 45 dias no município de Sorriso – MT – com a participação de cinco artistas de fora do estado, e 17 do estado, sendo 13 do município, com a produção de 25 obras de grande dimensão para o acervo do município.

2004 – encerra a F.E. Galeria de Arte e transfere o seu atelier para Cuiabá – MT.

2004- executa o maior afresco da América do sul (12 x 5 m), “CRISTO EUCARÍSTICO” - na Igreja Matriz de São Pedro Apóstolo em Sorriso - MT

2004 – execução do monumento de homenagem ao Senador Jonas Pinheiro e ao progresso da cidade de Sorriso – MT.

2006 - é elevado à honra de Membro da Academia Brasileira de Belas Artes, como Acadêmico Livre Cadeira n° 15 de patrono - Antônio de Souza Vianna (pintor).